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Thursday, April 25, 2013

Raid ao Douro e Trás-os-Montes

A ideia do passeio era muito simples: acompanhar o Rio Douro em toda a sua extensão aqui em Portugal.

Eu e o Gonçalo Fabião arrancámos pela manhã e decidimos ir de auto-estrada até lá acima. Despachar quilometros de caminhos mais que conhecidos para ficarmos com mais tempo para o que interessa. E foi assim uma subida a norte rápida, só com uma paragem para atestar.

Assim, entrámos bem perto do Porto e seguimos pela N108, sempre com o Douro pelo nosso lado direito.


Ironicamente, a primeira paragem que fizemos foi em Entre os Rios, e a primeira fotografia do nosso raid ao Douro é sobre uma ponte sobre o Rio Tamega...


Continuámos pela Nacional 108 até Peso da Régua. Estrada com muitas curvinhas, mas sempre com o Douro a acompanhar. 


Na Régua, passámos o Douro e seguimos pela Nacional 202 para Pinhão. Um pequeno troço muito plano, sem curvas, sempre ao nível do rio.




Em Pinhão parámos para descansar um bocadinho. A melhor foto que tenho de Pinhão foi tirada com o telemovel:

De Pinhão seguimos para Alijó. Uma dúzia de quilometros com uma quantidade enorme de curvas por metro quadrado.


Chegámos a Alijó já ao final do dia. Tinhamos quarto marcado na Pousada da Juventude, onde fomos muito bem recebidos. Jantámos por ali e depois de uma matraquilhada à porta da pousada fomos nos deitar cedo.

A manhã do segundo dia começa como o dia terminou: descemos de novo ao Douro desta vez para ir ver a Foz do Tua, por mais uma estradinha de serra bem divertida.



Aqui abandonámos o Douro. Fomos pelo interior até Macedo de Cavaleiros e daí seguimos directos para Miranda do Douro. Iriamos apanhar o Douro de novo aí e descer na sua companhia.

Em Carrazeda de Ansiães, pequena paragem para uma fotografia de filme :-)


As fotos descrevem bem a viagem, num misto de estradas nacionais e estradas municipais, todas com uma paisagem fantástica. 














Em Miranda, como não poderia deixar de ser, almoçámos uma posta, e descemos à barragem. 





Voltámos à estrada, desta vez o destino é Freixo de Espada-à-Cinta. Com muita nuvem...


Chegámos a Freixo por volta das 5 da tarde. Vinhamos desde manhã a fugir a uma frente polar que estava a vir de norte. Quase que nos apanhou em Miranda, fomos fugindo, e aqui em Freixo não conseguimos fugir mais. O nosso destino deste dia era Foz Coa, onde iriamos jantar e pernoitar, para no dia seguinte regressar a casa. Mas com este tempo decidimos que o melhor era rumar a casa.

Eram 5 da tarde, estavamos a andar de mota desde as 9 da manhã, claro que mais uns 400 quilometros é coisa que se faz nas calmas... pelas municipais!




Logo que saímos do Freixo a chuva começou a cair forte. Andámos uma boa hora debaixo de água, até que  tivemos de deixar as municipais e ir para a auto-estrada. Na Guarda conseguimos fugir-lhe. O resto não tem história, foi caminhar para casa. 

Na memória, dois dias de caminhos espectaculares e mais uma zona do país palmilhada. Cerca de 1200 quilómetros de boas curvas e boa disposição.

A zona foi esta:










Sunday, October 16, 2011

Raid à Beira Baixa

Eu gostava que isto tivesse sido verdadeiramente um fim de semana de mota, mas só por volta das 11 da manhã de sábado é que consegui meter-me à estrada, pelo que foi tudo feito muito em modo "raid"...

E ainda tinha de fazer um desvio por Leiria! Assim, a primeira estrada foi a A8, e foi sem parar até ao centro de Leiria.

Este meu desvio tinha apenas um propósito: equipar a Varadero (finalmente!) com um GPS, robusto o suficiente para apanhar umas boas molhas. Com a montagem do equipamento, conversa para aqui e para acolá com o vendedor, e só voltei à estrada pela uma e meia da tarde. Mas bem artilhado:



O "Grip" do Forum VStrom Portugal, que me vendeu o gps e que teve a amabilidade de me prestar todo o suporte para a montagem do mesmo, ali mesmo à porta de casa, sugeriu-me que subisse ao Pombal para apanhar a IC8 para Castelo Branco. Foi uma excelente sugestão, esta estrada é mesmo agradável, e evitei mais um esticão de auto-estrada.




Acabei por fazer um desvio aqui e ir até à Sertã, para comer uma bifana. Mas rapidamente voltei à estrada. Em Castelo Branco desviei-me logo em direcção a Espanha, e foi já perto de Alcantara que parei.




Ainda entrei na Vila, mas não achei digna de uma visita, pelo que me meti pelo mesmo caminho de volta a Portugal. Nesta foto, consegue-se ver a aldeia de Segura lá no monte.



Meti-me por uma estrada secundária entre Segura e Salvaterra do Extremo, onde apanhei um pôr do sol fantástico...



Uma visita rápida à aldeia de Salvaterra do Extremo até a noite chegar, e rumei às termas de Monfortinho, onde jantei e pernoitei no Hotel Boavista.

No dia seguinte voltei cedo à estrada. A manhã estava espectacular, com umas cores lindas.



Meti-me de novo por estradas municipais, e andei ali a vaguear à volta da aldeia de Penha Garcia e sua barragem.





Próxima paragem foi a aldeia de Monsanto. Aqui parei a mota à entrada e meti-me a pé a subir ao castelo. Uma caminhada valente, que me ocupou bem mais de uma hora, pelo meio das rochas, e que vale mesmo a pena!

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Meti-me à estrada de novo rumo a Idanha-a-Velha. Aqui apanhei uma feira que me impediu de ver a aldeia como queria, mas que me proporcionou poder comprar o almoço e rumar a um lugar mais calmo: a barragem de Idanha.







Segui rumo a Vila Velha de Rodão sempre por estradas secundárias, que me proporcionaram umas boas paragens para respirar....





O "passeio nas calmas" terminou em Vila Velha de Rodão, um pouco antes das quatro da tarde.



Tinha de estar em casa antes das seis, pelo que meti pela A23 sem muito que contar. Um passeio de 827 quilometros para recordar.



Mais fotos - e um mapa do percurso feito - no album picassa correspondente.